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MEC anuncia 190 mil vagas para formação de professores

Vagas serão distribuídas entre Pibid, residência pedagógica e Sistema Universidade Aberta do Brasil

POR:
Laís Semis
Fachada do Ministério da Educação (MEC), em Brasília   Foto: Wikimedia Commons/Wikipedia

O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta quarta-feira (28/2), o lançamento de três editais focados na formação inicial dos professores da Educação Básica: do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), Programa de Residência Pedagógica e Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). Os programas integram a Política Nacional de Formação de Professores da Educação Básica. “Investir na formação é necessário para garantir a aprendizagem dos estudantes. Estamos revigorando programas já consagrados e ampliando com novos”, disse Mendonça Filho, Ministro da Educação, na cerimônia de lançamento.

Ao todo são 190 mil novas vagas, sendo 45 mil dedicadas ao Pibid, 45 mil à residência e 100 mil ao UAB, sistema que não abria vagas desde 2014. O investimento do MEC para as iniciativas soma R$ 1 bilhão. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) será a referência para os programas que terão início em agosto deste ano. Dentre os editais, a novidade é a residência pedagógica, anunciada em outubro do ano passado. Para Maria Helena Guimarães, secretária-executiva do MEC, ela auxiliará futuros professores a chegarem mais integrados à dinâmica da escola e da sala de aula. “Há uma reclamação constante da distância entre as universidades e as escolas. Estamos propondo uma política que fortaleça a formação, para que os docentes dominem não só o conteúdo que vão ensinar, mas também tenham a experiência de um estágio que funcione”, disse.


A secretária-executiva também explicou a diferença entre o programa e as Bolsas de Iniciação à Docência. O Pibid será oferecido apenas para os alunos que estão nos dois primeiros anos do curso de formação superior. “São atividades teórico-práticas para que tenham uma aproximação da realidade escolar a partir do aprendizado nas faculdades”, afirma. Já a residência se daria nos dois últimos anos do curso e incorporaria as horas previstas de estágio. “Os estudantes poderão fazer uma imersão na escola a partir de um plano de trabalho entre universidade, escola e secretaria de Educação para que possam aperfeiçoar a experiência. Pretendemos criar uma cultura docente em que a escola é o locus de formação do futuro professor”. A residência será feita apenas em escolas públicas com apoio de bolsas de estudo por um ciclo de 18 meses.

O presidente Michel Temer e o ministro Mendonça Filho na cerimônia de Anúncio de mais Investimentos para a Formação de Professores   Foto: Marcos Corrêa/PR

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