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22 indicações culturais para aproveitar nas férias

Especialistas e educadores dão sugestões de livros, filmes, documentários e podcasts que prometem boa companhia e formação aos professores durante o período de descanso

POR:
Paula Salas, Ingrid Yurie
Além de ampliarem o repertório cultural, essas dicas também prometem diversão, análises e estímulo à criatividade. Foto: Getty Images

Mais um ano intenso de trabalho se aproxima do fim, e chega o momento de descansar. “Nós, professores, precisamos do ócio criativo. Podemos aproveitar esse período merecido de descanso para relaxar a mente com experiências culturais que nos auxiliam a oxigenar a nossa criatividade e fomentar novas ideias para o próximo ano letivo”, afirma Lavini Castro, especialista em relações étnico-raciais, idealizadora da Rede de Professores Antirracistas e colunista da NOVA ESCOLA.

Para garantir boas companhias aos professores durante as férias, ouvimos especialistas e educadores, que indicam podcasts, livros, filmes, séries, documentários e um programa de TV.

As produções abordam uma diversidade de questões, como racismo, inclusão, autocuidado e histórias de vida, e provocam reflexões sobre temas relevantes do mundo contemporâneo. Além de ampliarem o repertório cultural, essas dicas também prometem diversão, análises e estímulo à criatividade. Confira as indicações:

Livros para curtir nas férias escolares

1. O infinito em junco: a invenção dos livros no mundo antigo, de Irene Vallejo (Intrínseca)

Quem indica: Tereza Perez, diretora-presidente da Comunidade Educativa CEDAC

“É uma preciosidade que encanta quem tem paixão por livros”, destaca Tereza. A obra conta a história dos livros desde sua criação, milênios atrás, passando por todos os modelos e formatos que esse objeto adquiriu ao longo do tempo. E é protagonizada pelas pessoas que muitas vezes são apagadas das histórias, mas graças a elas a produção de um livro é possível, como contadores de histórias, escribas, iluminadores [que produziam as iluminuras], tradutores, vendedores ambulantes, professores, sábios, espiões, rebeldes, freiras e aventureiros.

“A autora nos lembra do poder que os livros representavam e da íntima relação entre a escrita e o comércio. Vallejo conta que o livro-caixa precede os livros: ‘Primeiro as contas, depois os contos’, afirma a autora. Além de linda, a obra é uma viagem no tempo e um convite para apreciar o que ela chama de palavras aladas, que assumem vida própria depois de escritas”, completa Tereza.

2. A lição final, de Randy Paush (Agir)

Quem indica: Fernando Trevisani, educador, formador de professores e especialista em metodologias ativas

As universidades americanas costumam convidar grandes mestres para proferir uma hipotética palestra final, para que eles compartilhem sua sabedoria, como se fosse sua última oportunidade. Randy Paush, professor na Carnegie Mellon University, em Pittsburgh, Pensilvânia, foi um dos convidados. Com o anúncio de que lhe restavam apenas seis meses de vida devido a um câncer, ele realizou a palestra concretizando realmente seus sonhos de criança.

“Ele resolveu dar sua última aula para mais de 400 pessoas e escreveu esse livro para deixar os ensinamentos para seus três filhos pequenos. O livro pode parecer triste, mas trará reflexões sobre vida, filhos e trabalho e mudará o olhar de quem topar lê-lo”, aposta Fernando.

3. Entre o mundo e eu, de Ta-Nehisi Coates (Objetiva)

Quem indica: Serge Katembera, sociólogo congolês que pesquisa, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a influência das novas tecnologias da informação na democratização da África francófona

O que é habitar um corpo negro e encontrar uma maneira de viver dentro dele? Como podemos avaliar de forma honesta a história e, ao mesmo tempo, nos libertar do fardo que ela representa? Essas são algumas das perguntas que o jornalista americano Ta-Nehisi Coates traz em sua obra, que articula questões da história com as preocupações mais íntimas de um pai em relação a seu filho.

“É um livro que tem uma abordagem totalmente nova da questão racial e adota um estilo muito pessoal, em forma de uma carta de um pai para seu filho. Nela, o tema racial nos Estados Unidos é abordado sem tabus e da maneira mais radical que já vi. Mas não é uma radicalidade agressiva. É apenas uma mudança de perspectiva sobre o ‘sonho’ da democracia americana”, aponta Serge. Segundo ele, Coates também não pretende ter respostas para todos os problemas do racismo nos EUA, “seu objetivo é antes de tudo despertar seu filho e colocá-lo diante da realidade dos EUA para além do ‘sonho’.”

4. Cartas para minha avó, de Djamila Ribeiro (Companhia das Letras)

Quem indica: Renata Frauendorf, coordenadora de projetos no Instituto Avisa Lá

Ao revisitar sua história para discutir temas como ancestralidade negra e os desafios de criar filhos em uma sociedade racista, a filósofa reflete sobre várias questões. Entre elas, as agressões que sofreu como mulher negra no Brasil, os desafios para integrar a vida acadêmica, os relacionamentos amorosos e as amizades que marcaram sua vida.

“Linda e sensível história em que a autora, na forma de cartas para sua avó, partilha suas memórias, trazendo passagens de sua infância e adolescência. Um livro que aborda uma temática atual e necessária ao discutir questões como a ancestralidade negra”, indica Renata.


5. Educação inclusiva de bolso, de Liliane Garcez e Gabriela Ikeda (Editora do Brasil)

Quem indica: Liliane Garcez, consultora em políticas públicas com foco em Educação Inclusiva e idealizadora do Coletivxs, que desenvolve projetos educacionais colaborativos e inclusivos

Como surge a ideia de que a Educação é um direito de todas as pessoas, e não um privilégio de poucos? Na prática, será que todos estão mesmo incluídos nos processos educativos? Para debater essas questões, a obra apresenta o surgimento do conceito de Educação Inclusiva, desde acordos internacionais até as políticas públicas brasileiras. “Falamos sobre como tudo isso chega à escola e o que podemos fazer com o objetivo de reduzir a distância entre política pública, movimento social e escola”, explica Liliane. 


6. Por terra e território: caminho da revolução dos povos do Brasil, de Joel Ferreira e Erahsto Felicio (Teia dos Povos)

Quem indica: Braz Nogueira, ex-diretor da EM Campos Salles e um dos principais responsáveis por transformar a comunidade de Heliópolis, em São Paulo (SP), em “bairro educador”

“A revolução e a verdadeira Educação só podem vir por meio dos movimentos populares”, defende Braz. Nesse contexto, ele indica esta obra, que trata da proposta de construção de uma aliança preta, indígena e popular, em busca das soberanias hídrica, alimentar, energética, pedagógica e até de autodefesa, trazendo os povos como verdadeiros faróis de resistência e rebeldia. O prefácio foi escrito por Rosa Tremembé, liderança da Teia dos Povos e das Comunidades Tradicionais do Maranhão.


7. Biblioteca da meia-noite, de Matt Haig (Bertrand Brasil)

Quem indica: Selene Coletti, professora há mais de 40 anos na rede pública, vencedora do Prêmio Educador Nota 10 em 2016 e colunista da Nova Escola 

Esse livro de literatura fantástica gira em torno da protagonista Nora Seed. Após uma série de acontecimentos em sua vida, ela acaba na Biblioteca da Meia-noite, um lugar entre a vida e a morte. Lá, ela tem a oportunidade de ver como teria sido sua vida se tivesse feito escolhas diferentes. Assim dá-se início a um mergulho em diferentes realidades e reflexões. “É impossível não fazer ligações com a nossa vida e pensar em como ela seria se tivéssemos, diante de oportunidades que surgiram à nossa frente, feito escolhas diferentes daquela que fizemos”, opina Selene. 

Filmes e curta-metragem para aproveitar nos dias de descanso

8. Lila, direção de Carlos Lascano (9 min)

(Disponível no YouTube)

Quem indica: Caroline Rezende, professora alfabetizadora na EE Prudente de Morais, na capital paulista; formadora de educadores; mestranda em Escrita e Alfabetização pela Universidade Nacional de La Plata; e foi colunista da Nova Escola

Este curta-metragem poético faz parte de uma trilogia (ainda que possa ser visto individualmente) – “Um conto de amor em stop motion” que foi lançado em 2008 e “A sombra de azul”, em 2011). 

Lila gira em torno de sua protagonista, uma jovem artista sonhadora, que busca, por meio do desenho, mudar sua realidade para deixar a vida mais bondosa. “O curta me encantou por retratar a beleza de fazer o bem ao outro com simples habilidades que possuímos. Basta que sejamos sensíveis para saber a necessidade de quem está à nossa volta. Lila colore o mundo e os nossos corações”, conta Caroline. 


9. No Ritmo do Coração (CODA), direção de Sian Heder (1h51)

(Disponível para aluguel no YouTube, Apple TV, Google Play Filmes e Amazon Prime Video)

Quem indica: Liliane Garcez, consultora em políticas públicas com foco em Educação Inclusiva e idealizadora do Coletivxs, que desenvolve projetos educacionais colaborativos e inclusivos 

O filme conta a história da jovem Ruby, a única capaz de ouvir, em uma família de pessoas surdas. Ela vive a jornada de conciliar o trabalho com o pai em um barco de pesca, o papel de ser intérprete da família no dia a dia e seu sonho de estudar música. “Este filme, que teve o primeiro ator surdo a ganhar o Oscar, traz a temática da comunicação e do uso da Língua de Sinais Americana. Aborda também a necessidade de quebrar barreiras de comunicação para pertencer a um circuito mais amplo de pessoas, composto por ouvintes e pessoas surdas”, descreve Liliane. 


10. Argentina, 1985, direção de Santiago Mitre (2h20)

Quem indica: Telma Vinha, professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

A Argentina, que viveu uma ditadura entre 1976 e 1983, realizou um julgamento da junta de militares responsável pelo período mais violento do país, retratado no filme do Amazon Prime Video. Organizações de direitos humanos estimam que 30 mil pessoas desapareceram durante aqueles anos. “A violência que marcou o país, ao invés de ser ignorada, foi enfrentada com coragem e muito trabalho. As vítimas relataram suas histórias, humanizando os dados e obtendo justiça, para que o que aconteceu não seja esquecido e nunca mais ocorra”, salienta Telma.

11. Estrelas além do tempo, direção de Theodore Melfi (2h09)

Quem indica: Ivonete Dezinho, professora há 36 anos, há 19 anos dá aula de Matemática nos Anos Finais do Fundamental, venceu o Prêmio Educador Nota 10 em 2018 e foi colunista da Nova Escola.

Se ainda não assistiu a esse filme, não perca mais um dia. Caso já tenha assistido, esse é um sinal para reassistir! O filme biográfico conta a história de Katherine Johnson, Dorothy Vaughn e Mary Jackson, três cientistas negras que trabalharam na NASA durante a década de 1960 e colaboraram para a conquista espacial. Além de ser uma história emocionante e um filme aclamado pela crítica e pelo público, a narrativa aborda questões sociais, raciais, históricas e políticas que podem ser levadas para sala de aula. 



Podcasts para colocar em dia nas férias

Uma das indicações é o Podcast do Projeto Querino. Foto: Getty Images

12. Vidas Negras

Quem indica: Telma Vinha, professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

“Vidas negras importam. E, aqui, elas são celebradas”, diz a apresentação do podcast do jornalista Tiago Rogero. Disponíveis no Spotify, os episódios analisam e entrelaçam as trajetórias e as obras de personalidades da história e da atualidade. “Ele narra com maestria a vida das pessoas negras no Brasil. Cada episódio é um presente, com muitas descobertas, aprendizagem e emoção”, afirma Telma. 


13. Mano a Mano

Quem indica: Regina Scarpa, educadora e diretora pedagógica da Escola Vera Cruz, em São Paulo (SP)

Em seu podcast no Spotify, Mano Brown traz uma diversidade de temas relevantes para pensar e compreender melhor o Brasil. “Recomendo especialmente as conversas com Sueli Carneiro e Silvio Almeida, dois intelectuais negros que nos ajudam a enxergar as questões do racismo no país, o antirracismo e as relações interraciais. São verdadeiras aulas para quem trabalha com Educação, que contribuem com o nosso letramento racial”, explica Regina.



14. Live do podcast Mano a Mano com Angela Davis

Quem indica: Diego Elias, coordenador-geral do CIEJA Campo Limpo, em São Paulo (SP)

O podcast Mano a Mano lançou o formato de entrevistas em vídeo, com legenda e tradução em Libras. Para a estreia, a convidada foi Angela Davis, filósofa e ativista americana. “Vale muito a pena ver o processo cultural na periferia crescendo, ganhando proporções gigantes, como nessa entrevista com Angela Davis. Ela cita Paulo Freire e fala da questão racial nos Estados Unidos e no Brasil”, comenta Diego.


15. Projeto Querino

Quem indica: Juarez Xavier, professor da graduação e da pós-graduação na Universidade Estadual Paulista (Unesp) e membro da comissão de averiguação das autodeclarações para pretos e pardos no vestibular

A história do Brasil é complexa e cheia de personagens dos quais não temos muitas notícias na maioria dos livros didáticos. O Projeto Querino, do jornalista Tiago Rogero, surge para, enfim, contar essas histórias. “É um bom material para quem tem interesse em ampliar esse manancial extraordinário de estudos sobre as questões da diversidade e das relações étnico-raciais. Essas questões são imprescindíveis para compreender aspectos do Brasil e para uma educação crítica e cidadã”, diz Juarez.

Séries para maratonar

16. Uma advogada extraordinária, Yoo In-shik

Quem indica: Liliane Garcez, consultora em políticas públicas com foco em Educação Inclusiva e idealizadora do Coletivxs, que desenvolve projetos educacionais colaborativos e inclusivos

A série sul-coreana da Netflix conta a história de uma advogada de 27 anos que recebe o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Mostra desde os desafios de sua infância, enfrentando o bullying, até sua ascensão como advogada bem sucedida, resolvendo casos criminais incomuns e complexos. “Acompanhamos a vida da personagem no mundo do trabalho, as barreiras que ela encontra para ter a vida que quer e seus desafios na relação com o pai, a mãe, os colegas de trabalho, as pessoas que vão contratar seus serviços e o sistema judiciário”, detalha Liliane.

17. Cidades Invisíveis, direção de Carlos Saldanha.

(Disponível na Netflix, 2 temporadas, total de 12 episódios)

Quem indica: Linaldo Oliveira, professor de Ciências da Natureza nos Anos Finais do Fundamental, mestre em Ecologia e Conservação, Educador do Ano de 2021 pelo Prêmio Educador Nota 10 e foi colunista da Nova Escola.

Esta série brasileira foi muito comentada quando foi lançada em 2021 e em 2023 foi lançada a 2ª temporada. A narrativa fantástica inicia-se quando o policial ambiental Eric começa a investigar a morte de sua esposa e o aparecimento de um boto-cor-de-rosa morto no Rio de Janeiro. Durante sua investigação depara-se com criaturas do folclore brasileiro que moram entre os humanos – e elas podem ser a chave para descobrir mistérios do passado. 

Para Linaldo, a série pode ser o pontapé inicial para discutir etnoecologia, área da ecologia que estuda as relações entre as pessoas e o ambiente. 

Documentários para conhecer novas narrativas

18. Resistência Negra, direção de Mayara Aguiar.

(Disponível na Globoplay, 5 episódios)

Quem indica: Lavini Castro, doutoranda em História, mestre em Relações Étnico-Raciais, idealizadora e coordenadora da Rede de Professores Antirracistas, e colunista de Educação Antirracista na Nova Escola

“A série, idealizada pelo Professor Dr. Ivanir dos Santos, conta a história de resisitência dos negros desde o período de escravidão até os dias atuais com a luta dos movimentos negros”, resume Lavini. 

Apresentado por Djonga e Larissa Luz, a série documental relembra nomes importantes para o movimento negro ao contar histórias da luta política, social, cultural e civil do povo negro. Os episódios abordam temas como o ancestralidade, aquilombamento, trabalho, religião, capoeira, luta pela criminalização do racismo e pelo direito de ter acesso à Educação. 

19. Extermine todos os brutos

(Disponível na HBO Max, 4 episódios)

Quem indica: Serge Katembera, sociólogo congolês que pesquisa, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a influência das novas tecnologias da informação na democratização da África francófona

“O documentário é fundamental para os professores e deveria fazer parte de todos os currículos escolares”, indica Serge. A narrativa, original da HBO, faz uma leitura do tráfico de escravizados e da escravização, do extermínio dos povos indígenas nos Estados Unidos e da colonização na África e na Índia, colocando em xeque os fundamentos da ascensão da cultura ocidental.

“Não é uma condenação gratuita e motivada pela vingança de uma pessoa que odeia os brancos. É a visão de um cidadão haitiano que viveu no Haiti, no Congo, na França e nos Estados Unidos. Ele questiona quem ele é tendo em vista a sua trajetória, fala da filha que nasceu em Uganda e estudou nos EUA, dos irmãos, um dos quais participou da Guerra do Vietnã, e dos pais, que passaram 25 anos na África. E, no fim, pergunta-se: quem sou eu? Ao contrário do que pode sugerir o título, trata-se de um documentário sobre a esperança”, conta Serge.

20. Um lugar para todo mundo, Olivier Bernier (1h43min)

Quem indica: Liliane Garcez, consultora em políticas públicas com foco em Educação Inclusiva e idealizadora do Coletivxs, que desenvolve projetos educacionais colaborativos e inclusivos

O documentário acompanha a trajetória de Emílio, uma criança de três anos, e de sua família em busca de uma escola inclusiva na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos. A obra, disponível em várias plataformas e canais, também possui um rico material complementar. “É interessante ainda para podermos comparar com o nosso sistema educacional e perceber que, apesar de ser carente e com defeitos, ele também tem suas potências em relação ao sistema norte-americano”, sugere Liliane. 


21. A mão do Eurico, direção de Rafael Pirrho

(Disponível no Globoplay, 5 episódios)

Quem indica: José Marcos Couto, professor de História e diretor escolar, doutorando em Educação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), eleito Educador do Ano do Prêmio Educador Nota 10 de 2018 e foi colunista da Nova Escola.

Fãs de futebol, essa indicação é para vocês! Se for vascaíno, melhor ainda. Eurico Miranda (1944-2019) é conhecido por ter sido presidente do time de futebol Vasco da Gama. Essa série documental apresenta a trajetória, polêmicas e histórias que entraram para o folclore do futebol. 

Programa de TV para refletir sobre diversidade

22. Educando para a diversidade (TV Unesp)

Quem indica: Juarez Xavier, professor da graduação e da pós-graduação da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e membro da comissão de averiguação das autodeclarações para pretos e pardos no vestibular.

O programa da TV UNESP, que pode ser assistido toda quarta-feira, às 10h30, pela televisão ou pela internet (YouTube e site), traz diálogos sobre os vários aspectos da diversidade e reflexões sobre cidadania, inclusão e promoção de uma sociedade pautada na cultura de paz e na empatia.

“Para tentar contribuir com o debate da questão étnico-racial de forma interseccional, com as questões de gênero, classe social e políticas sociais modernas, o programa traz temas como a questão racial, de gênero, indígena, da terceira idade, da mulher no mercado de trabalho e das populações em situação de vulnerabilidade. O objetivo é contribuir com uma educação emancipadora, cidadã, crítica e criativa”, finaliza Juarez.

* Conteúdo publicado originalmente em 13/12/2022 e atualizado em 16/12/2023 para acréscimo de informações

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