10 ações para vencer o ódio na escola
O contato pessoal é a situação mais fértil para o diálogo
POR: Rodrigo RatierEste conteúdo é parte da reportagem de capa da edição 304 de NOVA ESCOLA. Clique nos links abaixo para ler o resto do conteúdo:
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1. Escolha o melhor momento
Muitas vezes é preciso esperar para dialogar. Converse com a outra pessoa e decidam, juntos, a hora e o local mais adequados.
2. Escute de verdade
Procure entender de onde vem a opinião do interlocutor. Não interrompa. Dê tempo para ele se exprimir e pergunte a si próprio: "Por que essa pessoa pensa como pensa? Por quais motivos ela tomou as decisões que nos trouxeram até aqui?"
3. Pense antes de falar
Escolha as palavras com cuidado e adote um tom diplomático: "Quero escutar você e convidá-lo a ouvir o que tenho para dizer".
4. Descreva fatos, não julgue
Avaliações põem as pessoas na defensiva. Em vez de "Fulano é indisciplinado", prefira "Fulano foi para a diretoria quatro vezes neste mês".
5. Evite certezas absolutas
Indique que suas opiniões são provisórias e você está aberto a outras versões: "Tenho pensado da seguinte forma", "Do que posso ver, entendo que?"
6. Expresse seus sentimentos sem violência
"Senti raiva quando você começou a gritar" é melhor do que "Você é histérico", que agride o outro.
7. Busque o terreno comum
Sinalize se houver alguma parte do argumento do interlocutor com que você concorde. Isso ajuda a aproximar vocês.
8. Abra espaço para as emoções
Choro, risos ou raiva são reações possíveis e naturais em conversas sobre temas difíceis.
9. Se for o caso, peça desculpas
Se lhe parecer claro que você desrespeitou o outro, diga que sente pelo erro.
10. Se não estiver convencido, não aceite a versão contrária
Dialogar não significa concordar automaticamente com o interlocutor, mas conhecer melhor seu ponto de vista e suas motivações para agir.
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