Inclusão: Você está preparado? Antes de ler este especial, responda às questões abaixo. Você encontrará as respostas, nas reportagens a seguir. Boa leitura!
Segurança e autonomia Em escolas projetadas para todos, a altura do mobiliário, o espaço entre as estantes e as mesas, a localização de bebedouros, o tipo de piso, as cores dos ambientes e outros cuidados garantem que as pessoas, não só com deficiência, possam se locomover sem riscos
Sentir a vida Andréia Pereira Gil, 12 anos, é surdocega. Não ouve e não enxerga quase nada - feixes de luz talvez, e só pelo olho direito. A alegria descoberta no vaivém do balanço é uma das maneiras que ela encontrou, na escola, de tomar contato com o mundo
Sem obstáculos para o saber João Guilherme pode ir a qualquer lugar da escola, pois ela tem rampas por todos os lados. O pai conseguiu uma cadeira adaptada para o filho estudar
O mundo pelo toque Como todas as pessoas cegas, Thiago Ignatti Borges tem uma sensibilidade acima do normal para o tato, a audição e o olfato. Sua professora, da 2ª série da EE Doutor Edmundo de Carvalho, em São Paulo, ciente dessa capacidade, o conduz por caminhos que permitem que ele venha a explorar o máximo de elementos
As leis sobre diversidade Nem sempre quem tem deficiência está matriculado na escola regular. Para reverter esse quadro, é fundamental que pais e educadores conheçam a legislação
Aprendizado mais fácil Equipamentos, objetos e brinquedos inclusivos para quem não enxerga ou não consegue se movimentar
Educadores como você Carla anda de cadeira de rodas. George é cego. Rodrigo e Patrícia são surdos. Débora tem síndrome de Down. Além de possuírem algum tipo de deficiência, eles têm mais coisas em comum: cresceram numa época em que inclusão ainda era uma palavra que não significava a total integração à escola e à sociedade de pessoas com necessidades educacionais especiais. Mesmo assim, os cinco lutaram contra preconceitos e conquistaram espaço no mercado de trabalho
Além do silêncio Ângela Baasch tem 11 anos e é estudante e dançarina. Ela visita escolas atuando num musical para apresentar às crianças a maneira pela qual os surdos - como ela e os outros atores - se comunicam. A música e a dança são as linguagens da peça. Ela sente e interpreta orientada pelas ondas sonoras
O tempo de cada um Aos 7 anos, este garoto atento ao exercício nem sequer pronunciava o próprio nome: Henrique. Sua família pouco sabia como ajudá-lo. Na escola, ele pôde conhecer a si mesmo, o manejo das coisas, as outras crianças...
Escola e família: um verdadeiro trabalho de equipe Tânia e Márcia, mãe e professora de Patrick, afirmam que os avanços na aprendizagem do garoto só são conseguidos com a parceria entre elas
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