Com 5.700 escolas e 1,4 milhão de alunos matriculados, número correspondente a quase um quarto das inscrições no Ensino Médio de todo o país, São Paulo possui a maior rede de ensino público do Brasil.
Se a rede paulista fosse um estudante, ela estaria entre os destaques da sala. No Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), do governo federal, o estado possui a maior nota: 3,9, em uma escala de 0 a 10, empatado com Pernambuco. Mas o problema é que ser destaque em uma turma abaixo da média vale pouco. Pela segunda avaliação consecutiva, São Paulo não conseguiu ultrapassar a meta de 4,2. Talvez nem teria passado de ano em uma sala de repetentes.
De 2014 para 2016, 6 em cada 10 escolas de Ensino Médio tiveram crescimento na nota do Idesp. Houve aumentos espantosos de mais de 100%, chegando a quase 700% em dois anos. Mas as quedas bruscas assustam ainda mais. Em 2014, a escola melhor avaliada na capital saiu de 5,26 para 1,01 dois anos depois. Esses dados foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação e estão presentes em um estudo publicado como TCC na Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo.
Para dar conta desse grande contingente de jovens e instituições, o estado paulista possui mais de 206 mil professores, que variam em tipo de contrato e formação, mas também se assemelham em características como sexo, idade e cor, formando o perfil dos docentes da rede estadual. Conheça quem são esses docentes.
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