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Por que precisamos falar sobre Setembro Amarelo e suicídio na escola?

Entenda por onde começar a conversa com seus alunos e o que a escola pode fazer

POR:
Paula Salas
Crédito: Getty Images

A cada 45 minutos, um brasileiro tira a própria vida. Em média, 11 mil pessoas cometem suicídio a cada ano no país. Os dados divulgados pelo Centro de Valorização da Vida (CVV) e pelo Ministério da Saúde apontam que, em 20 anos, o número de suicídios quase dobrou e hoje é a quarta maior causa de óbito entre jovens de 15 a 29 anos. 

Diante desse cenário assustador, o que a escola pode fazer?

Sem dúvida, é preciso ter coragem para encarar o tabu do suicídio. Então, vamos juntos entender mais sobre o assunto, sobre a campanha de conscientização e prevenção e qual pode ser o papel da escola nesse trabalho com os jovens: 

O que é Setembro Amarelo e por que é importante?

Vamos começar pelo começo. Setembro Amarelo é a campanha de prevenção ao suicídio. Ela reforça a necessidade de falar com naturalidade e seriedade sobre suicídio desde cedo. “Precisamos acabar com o tabu de que falar sobre o suicídio incentiva a prática”, afirma Elaine Macedo, voluntária do CVV. “A prevenção é um processo educativo. Quanto mais falamos sobre isso, de forma apropriada, mais clarificamos, explicamos e, portanto, prevenimos”. Para saber mais sobre o Setembro Amarelo, leia a reportagem.

LEIA MAIS: Setembro Amarelo: 15 conteúdos que incentivam a prevenção ao suicídio

Quem tem medo de falar de suicídio na escola?

O tema é difícil, mas não pode ser ignorado. E é importante admitir que pouca gente sabe como falar sobre suicídio na escola. Para começar, entenda o que a escola deve fazer ao desconfiar que um aluno pode cometer suicídio, como a equipe gestora pode abordar o assunto com toda a comunidade escolar – inclusive a família e os alunos – e o que fazer quando acontece um caso de suicídio na escola. Aproveite também para baixar pôster com 13 dicas para construir uma escola acolhedora.

“O suicídio é uma forma desesperada de construir um sujeito”

Em entrevista à NOVA ESCOLA, o psicanalista Mário Corso, especialista em questões da adolescência, divide sua experiência com o assunto e defende a necessidade da escola em construir um diálogo sobre o assunto e fazer um trabalho consistente com a prevenção ao suicídio. Ele também explica a cultura da adolescência e os desafios da escola diante desse cenário

LEIA MAIS: Saúde mental na escola: por que cuidar dela

Suicídio: o que a escola pode fazer?

Em 20 anos, o número de suicídios quase dobrou. Somente entre 2011 e 2015, o aumento foi de 18% entre os adolescentes de 10 a 19 anos. Entenda aqui como identificar os sinais de risco para o suicídio entre jovens, as sequelas que pode deixar em outros adolescentes e como abordar o assunto na escola, entre outras orientações.

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