Plano de Aula

Plano de aula: Desenvolvendo a oralidade: apresentação de seminário.

Plano 12 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Textos expositivos de divulgação científica

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Sobre este plano
Sobre este plano

Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.

Sobre esta aula: Esta é décima segunda aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero Textos Expositivos de Divulgação Científica, no campo de atuação Estudo e pesquisa / Vida pública / Todos os campos. A aula faz parte do módulo de Oralidade.

Materiais necessários: Recursos audiovisuais para acesso aos materiais de pesquisa, como vídeos, áudios, textos e imagens; computador disponível para elaboração da apresentação oral ou cartolinas, canetas e demais recursos para elaboração de cartazes.

Informações sobre o gênero:

Texto de divulgação científica – trata-se de um gênero discursivo que tem por finalidade divulgar informações relacionadas a descobertas científicas, de maneira acessível ao público em geral (não especializado no assunto). Geralmente, o texto de divulgação científica expõe os dados de uma determinada pesquisa, como: o que foi pesquisado, como e onde o estudo foi realizado, quais os resultados da pesquisa e quais são as pessoas e entidades envolvidas. É comum que sejam apresentados depoimentos de pessoas envolvidas na pesquisa ou de outros especialistas no assunto para atribuir credibilidade ao texto. Esses textos são publicados em revistas ou jornais de divulgação científica direcionados a públicos variados.

Dificuldades antecipadas:

- Acesso aos recursos audiovisuais.

- O aluno ser capaz de expor oralmente de forma clara e objetiva, os pontos principais do tema tratado.

- Que o assunto desperte a curiosidade e mantenha uma concentração necessária para a escuta, a compreensão e realização da exposição oral.

- Realizar a gravação da exposição oral proposta, necessitando um aparelho celular disponível.

Referências sobre o assunto:

BENFICA, Maria Flor de Maio Barbosa. Retextualização. Glossário Ceale. Disponível em: <http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/retextualizacao>. Acesso em: 14 nov. 2018.

CAVALCANTE, M. C. B.; TEIXEIRA, C.T.V. Gêneros orais na escola. In: SANTOS, C.F.; MENDONÇA, M.; CAVALCANTE, M.C.B (org). Diversidade textual : os gêneros na sala de aula. Belo Horizonte : Autêntica , 2007. p. 89 - 102. Disponível em: <http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/11.pdf>. Acesso em: 18 nov. 2018.

GOMES-SANTOS, Sandoval Nonato. A exposição oral: nos anos iniciais do ensino fundamental. São Paulo: Cortez, 2012.

GOULART, CLÁUDIA. As Práticas orais na escola: o seminário como objeto de ensino. Dissertação (Mestrado em Linguística) - UNICAMP. Campinas - SP, 2005. Disponível em: <http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270428/1/Goulart_Claudia_M.pdf >. Acesso em: 20 nov. 2018.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Oralidade e escrita. Signótica, v. 9, n. 1, p. 119-146, set. 2009. Disponível em: <https://www.revistas.ufg.br/sig/article/view/7396/5262>. Acesso em: 18 nov. 2018.

MARCUSCHI, L.A, DIONISIO, A. P. Fala e escrita. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. Disponível em: <http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/29.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2018.

ROJO, ROXANE. As relações entre fala e escrita: mitos e perspectivas - Caderno do professor. Belo Horizonte: Ceale, 2006, 60 p. Disponível em: <http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/files/uploads/Col.%20Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o%20e%20Letramento/Col%20Alf.Let.%2013%20Relacoes_Fala_Escrita.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2018.

Tema da aula
Tema da aula

Tempo sugerido: 2 minutos.

Orientações:

  • Leia o slide para os alunos, informando que é chegado o grande dia. Agora irão aplicar todo o conhecimento adquirido sobre o “sono e os sonhos” através de uma apresentação oral em forma de seminário.
  • O propósito desta aula se justifica pela afirmação de Goulart (2005, p. 11): “ao se levar em consideração os limites e os alcances da escola, o que se espera é que a qualidade das interações produzidas na e pela instituição escolar possa, de fato, possibilitar o uso da linguagem enquanto prática social”. Ainda considera que “os alunos estão acostumados a apresentar seminários nas aulas de História, Geografia e Ciências, é importante ressaltar que o que é visado no trabalho com as práticas orais, nessas disciplinas, é o domínio dos conhecimentos relativos ao tema em questão e não a maneira como esse conhecimento é transmitido à platéia. Em função disso, a prática da linguagem oral nas aulas de Língua Portuguesa, que deveria pressupor um trabalho mais reflexivo e articulado em relação à tomada da palavra para que os alunos pudessem exercer mais adequadamente o papel de expositores - e não mais só de leitores ou só de ouvintes do que o professor tem a dizer -, acaba não se concretizando de maneira bem sucedida. Dessa forma, o aluno acaba por concentrar-se apenas na transmissão de conteúdos nos momentos de prática oral dentro das aulas de Língua Portuguesa, repetindo, assim, a mesma atitude logocêntrica dos professores de outras áreas.

Segundo Goulart (2005, p. 12, grifo nosso) “Diante desse fato, se formos pensar no quadro interacional estabelecido por meio de uma atividade de linguagem oral na escola, aquela em que os alunos apresentam um seminário para os próprios colegas de sala, podemos assumir que tal atividade representa uma estratégia de ensino que deveria favorecer a interação entre os alunos e, assim, contribuir para a aprendizagem.”

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