Plano de aula: Listando as características de campanhas publicitárias

Para o professor

Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores NOVA ESCOLA
Professor-autor: Erika Pettersen
Mentor: Mariana Prado
Especialista: Tania Rios

Título da aula: Listando as características de campanhas publicitárias

Finalidade da aula: Compreender as particularidades dos textos desse gênero e empregar os recursos correspondentes em suas próprias produções. Fazer coletivamente uma lista com as características do gênero para ser afixada no mural.

Ano: 1º ano do Ensino Fundamental

Gênero: Slogans

Objetos do conhecimento: Forma de composição dos textos. 

Prática de linguagem: Análise Linguística /Semiótica (alfabetização)

Habilidade da BNCC: EF12LP15

Sobre esta aula: esta é quinta aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero slogan e no campo de atuação “vida pública”. A aula faz parte do módulo de Análise Linguística /Semiótica (alfabetização).

Materiais necessários: cópias da campanha publicitária “HIGIENE SUAS MÃOS”, disponível aqui,  ou outra que o professor tiver disponível, papéis e lápis.

Dificuldades antecipadas: Refletir como se deve dar a construção escrita de slogans em campanhas publicitárias.

Materiais complementares - referência bibliográfica:

LELO.;K.L.R.;SILVA.;A. Planejando o ensino de produção de textos escritos na escola. In:Produção de textos na escola:reflexões e práticas no Ensino Fundamental(org) LEAL.;T.F.;BRANDÃO.;A.C. Belo Horizonte:Autêntica,2006 .   

Diversidade textual: propostas para a sala de aula . Formação continuada de professores / coordenado por Márcia

Mendonça. Recife, MEC/CEEL, 2008.

Diversidade textual: os gêneros na sala de aula/organizado por Carmi Ferraz Santos, Márcia Mendonça, Marianne C.B. Cavalcanti. 1.ed., 1. reimp. — Belo Horizonte : Autêntica , 2007.

Outras referências sobre o assunto:

Significado de Slogan, disponível em: https://www.significados.com.br/slogan/. Acesso em 21 de novembro de 2018.

SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.

SOARES, M. Práticas de letramento e implicações para a pesquisa e para políticas de alfabetização e letramento. In: MARINHO, M.; CARVALHO, G.T. (orgs.) Cultura escrita e letramento. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

CAVALCANTI, M. Leitura, referenciação e coerência. In: Ensino de Língua Portuguesa: oralidade, escrita e leitura. (org) ELIAS, V.M. São Paulo: Contexto, 2011

BRASIL, L. F. O slogan e suas múltiplas dimensões na publicidade; 2009; Dissertação (Mestrado em Língua Portuguesa) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

LELO, K.L.R.; SILVA, A. Planejando o ensino de produção de textos escritos na escola. In: Produção de textos na escola: reflexões e práticas no Ensino Fundamental (org) LEAL, T.F; BRANDÃO, A.C. Belo Horizonte: Autêntica, 2006 .   

Características do gênero: frase de fácil memorização que resume as características de um produto, serviço ou até mesmo uma pessoa. É usado em contexto político, religioso e comercial, como uma expressão repetitiva de uma ideia ou propósito. O slogan é uma frase-chave ou expressão que sintetiza o posicionamento da marca ou da empresa. É o logotipo verbal, devendo constar em todas as ações de comunicação, e muitas vezes é apresentado juntamente com o logotipo, que é a identidade visual da empresa ou organização.

Seu significado varia de autor para autor,  entretanto, pode-se dizer que é uma frase ou grupo de frases de natureza breve. É uma espécie de fórmula polêmica endereçada ao público, e sua força reside tanto em sua forma quanto em seu sentido. Através dessa brevidade, o «slogan» chama a

atenção não sobre si mesmo, mas sobre o que diz ou dá a entender, conseguindo o seu objetivo: persuadir o sujeito à compra do produto ou à mudança de comportamento.

Costuma-se atribuir ao «slogan» algumas funções básicas, como fazer aderir, prender a atenção e resumir. A função primordial é sempre a de “fazer vender” um produto, não comportando apenas uma indicação, um conselho, mas certa pressão; as palavras não desempenham só a função de informar ou prescrever, mas, sobretudo, de convencer, mandar fazer. Seja qual for sua função aparente, a real não está no seu sentido, mas no impacto; não está no que ele quer dizer, mas no que ele quer fazer.