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Plano de aula: Lendas indígenas: estrutura e foco narrativo

Plano 4 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Lenda indígena

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Sobre este plano
Sobre este plano

Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.

Sobre esta aula: Esta é quarta aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero lendas indígenas e no campo de atuação Artístico-literário.
A aula faz parte do módulo de Análise linguística e semiótica.

Materiais necessários: Computador e projetor multimídia para passar os slides. Texto impresso: “É índio ou não é índio?”; livro As fabulosas fábulas de IAUARETÊ,
de Kaká Werá Jecupé (caso não disponha do livro, utilize o Material complementar para impressão), atividades impressas para desenvolver em grupos.

Informações sobre o gênero: Lendas indígenas são narrativas de tradição oral que tratam de questões vinculadas à existência e a sentimentos como o medo, a coragem, a dúvida, o amor… tratam de erros, acertos e sobre os enfrentamentos da vida, questões nem sempre fáceis de ser elaboradas. No Brasil, estas lendas inicialmente foram escritas por não indígenas, no intuito de fazer conhecer esta cultura em um momento histórico em que se buscava construir uma identidade nacional. Entretanto, estes primeiros escritos, de caráter folclórico muitas vezes trouxeram ideias genéricas sobre os índios. Desde os anos 90, a literatura indígena escrita pelos próprios índios vem ganhando força, e é por meio dela que buscaremos proporcionar aos alunos o conhecimento da pluralidade cultural do país, além do distanciamento de pré-julgamentos baseados em visões estereotipadas e pejorativas. Portanto, a leitura destes textos deve proporcionar a reflexão sobre como o outro vê e lê o mundo e como conta suas histórias. Nestas obras o texto é interativo e multimodal: as narrativas são permeadas de referências a sons, olfato, tato e sensações que podem ser mais bem descritas por quem de fato viveu ou esteve mais próximo dessas experiências, além de geralmente conter desenhos tradicionais (como os grafismos) e paratextos com informações adicionais relacionadas a cultura, língua e localização da etnia em questão. Estes textos literários provocam o imaginário e a fantasia, a curiosidade, sentido de descoberta e ao mesmo tempo promovem aprendizagens e questionamentos.

Dificuldades antecipadas: Alguns alunos podem apresentar dificuldade para identificar quais são os elementos estruturantes de uma narrativa como personagens, enredo, tempo, espaço e narrador, por não apresentarem fluência leitora.

Referências sobre o assunto:

THIEL, Janice Cristina. A Literatura dos Povos Indígenas e a Formação do Leitor Multicultural. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 38, n. 4, p. 1175-1189, out./dez. 2013. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/edreal/v38n4/09.pdf. Acesso em 07 de setembro de 2018.

GANCHO, Cândida Vilares. Como analisar narrativas. São Paulo: Ed. ática, 2002.

FARIA, M. A. Como usar a literatura infantil em sala de aula. São Paulo: Contexto, 2009.

Tema da aula
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Tempo sugerido: 1 minuto.

Orientações: Apresente a proposta da aula para os alunos.

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