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Baixe e-book com brincadeiras quilombolas, indígenas e caiçaras

Entenda como o brincar se relaciona com as diferentes culturas e leve diversidade para a escola

POR:
Nairim Bernardo
Conhecer brincadeiras de diferentes territórios enriquece o repertório dos educadores e ajuda a valorizar a diversidade do nosso país nas escolas. Ilustrações: Alexandra Tupi Krenak

Quem, ao relembrar a infância, não tem na memória pelo menos uma brincadeira favorita? Amarelinha, esconde-esconde, corrida do saco, taco… O brincar é fundamental para o desenvolvimento da criança. Assim, brincar e educar estão interligados, afinal, brincando a criança elabora hipóteses, resolve problemas, interage com os pares e se desenvolve física e cognitivamente.

“O brincar é uma linguagem da infância, algo essencial na vida da criança, assim como dormir, se alimentar bem e ter adultos de referência. Para se desenvolver de forma plena e saudável, é preciso brincar, tanto que esse é um direito garantido na Declaração Universal dos Direitos da Criança, no Marco Legal da Primeira Infância, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Todos esses documentos entendem que o brincar ajuda no desenvolvimento físico, cognitivo, ético e na percepção estética e política do mundo”, diz Ana Cláudia Leite, especialista em Educação e Culturas Infantis do Instituto Alana.

Mas será que em todos os lugares do país as crianças brincam das mesmas brincadeiras? E será que ter o mesmo nome garante que uma brincadeira seja a mesma em diferentes lugares? Assim como outros hábitos e costumes, as brincadeiras fazem parte da cultura de um povo e têm características específicas em cada localidade. 

“Reconhecemos as crianças não só como sujeitos de direito, mas também como produtoras de cultura. O brincar dialoga muito com a cultura, com o território, com o meio em que a criança está inserida”, explica Ana Cláudia. 

No Brasil, territórios indígenas, quilombolas, ribeirinhos e caiçaras têm brincadeiras tradicionais, muitas desconhecidas pela maioria da população. Outras, porém, já estão presentes no brincar de crianças de diferentes lugares, muitas vezes, sem que se saiba sua origem. 

Por isso, reunimos em um e-book alguma brincadeiras de diferentes regiões do país e de áreas indígenas, quilombolas e caiçaras. O objetivo é enriquecer o repertório dos educadores e valorizar a diversidade do nosso país nas escolas. Acesse gratuitamente e boa leitura!

ACESSE O E-BOOK AQUI