Crie sua conta e acesse o conteúdo completo. Cadastrar gratuitamente

Machado de Assis, um clássico para todos

Complexos, questionadores e ricos em ironia. Assim são os contos e romances do nosso maior escritor. Justamente por isso eles podem e devem ser trabalhados a partir do 3º ano - para permitir que as crianças conheçam textos clássicos e aprendam a apreciar a literatura de qualidade

POR:
Anderson Moço

Para homenagear o maior nome da literatura nacional no centenário de sua morte, 2008 foi chamado de Ano Nacional Machado de Assis. A idéia é aproximar ainda mais os brasileiros do pai de personagens como Bentinho, Capitu, Brás Cubas e uma infinidade de outros que fazem parte de nossa cultura.

Dezenas de homenagens e eventos estão programados, como ciclos de palestras e debates em universidades de todo o país, uma exposição no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, e especiais de TV, incluindo uma minissérie na Globo. Além disso, as obras completas do autor estão sendo relançadas, assim como publicações que se propõem a estudá-lo mais a fundo. Com o escritor tão em evidência, abre-se uma boa oportunidade de apresentá-lo aos alunos - mesmo aos das séries iniciais.

Para muitos professores, pode parecer impossível trabalhar nessa faixa etária os textos de Machado - considerados difíceis e muito refinados. Sem contar os enredos, antigos demais para agradar aos pequenos e jovens leitores. Um engano.

A obra machadiana é extensa e inclui uma série de contos perfeitamente compreensíveis do 3º ano em diante, além de romances saborosos, com uma linguagem bem dinâmica, rica em ironia e que prende a atenção das classes do 6º ao 9º ano.

"Autores como ele têm um papel muito importante na formação de leitores literários e devem ser apresentados desde os primeiros anos do Ensino Fundamental", garante João Luís Ceccantini, da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
É por meio dos clássicos, como é o caso dos livros de Machado de Assis, que crianças e adolescentes passam a compartilhar referenciais lingüísticos, artísticos e culturais que permitem a eles estabelecer vínculos com as gerações anteriores e se integrar à cultura.

Clássicos, como definiu o escritor italiano Italo Calvino, "são aqueles livros que chegaram até nós trazendo consigo as marcas das leituras que precederam a nossa e os traços que deixaram na cultura ou nas culturas que atravessaram (ou mais simplesmente na linguagem ou nos costumes)".


A qualidade da narrativa, a complexidade com que conf litos são nela expostos, a força das idéias que transmitem e os questionamentos que suscitam dão esse status a muitos dos escritos de Machado. O autor se destaca ainda por conseguir unir o erudito ao popular de forma única. Ele revolucionou a cultura nacional.

Mulato, gago e epilético, em pleno período escravocrata, se tornou admirado e respeitado nos mais nobres salões da corte, contando histórias que ajudaram a moldar a noção que temos do que é ser brasileiro (leia mais sobre ele no quadro da página ao lado). Se atualmente é visto como um escritor erudito, um medalhão inalcançável, em sua época Machado era popular.

Clássicos na sala de aula

Ao ser lidos desde cedo, os clássicos são absorvidos de uma maneira muito especial porque "a juventude comunica ao ato de ler como a qualquer outra experiência um sabor e uma importância particulares", definiu Calvino. E este é o papel da escola: possibilitar o acesso à ficção de qualidade de forma prazerosa.

"Ler os clássicos desperta o gosto pela viagem, pela imersão no desconhecido e pela exploração da diversidade. A satisfação de se deixar transportar para outro tempo e outro espaço, de viver uma vida com experiências diferentes do cotidiano", ressalta a escritora Ana Maria Machado, autora de diversos livros sobre a leitura na infância.

Ter personagens com os quais o leitor se identifica é mais uma das características dos clássicos. "Como aquelas pessoas estão em outro contexto e são fictícias, nos permitem um distanciamento e acabam nos ajudando a entender melhor o sentido de nossas próprias experiências", explica Ana Maria.


O grande desafio é saber como trabalhar esse material em classe. "O ideal é utilizar meios que ajudem a seduzir os alunos", recomenda Heloisa Cerri Ramos, especialista em Língua Portuguesa e formadora do projeto Letras de Luz, da Fundação Victor Civita. A exibição de vídeos baseados nas histórias do autor pode ajudar (leia o quadro abaixo).

Porém o mais importante é o professor contar a relação que tem com a obra, ler trechos dos quais possa falar com paixão e entusiasmo, mostrar os encantos (literários ou não) que chamaram sua atenção, as conversas com amigos que ela rendeu e quanto ele se identificou e descobriu sobre si mesmo em cada passagem.

Machado de Assis em DVD

Versão atualizada de um dos mais conhecidos contos de Machado de Assis. O enredo de A Cartomante gira em torno de uma mulher que se apaixona pelo amigo do noivo e decide consultar uma cartomante para saber como será seu futuro. Excelente meio de despertar a curiosidade da turma a partir do 4º ano para esse texto.

O ideal é que o professor selecione um trecho do filme que achar significativo para sua aula e importante para a compreensão da obra a ser lida em classe. "Os filmes ajudam a contextualizar detalhes da história e a aumentar o interesse da garotada", explica Heloisa Cerri Ramos.

A Cartomante, Wagner de Assis e Pablo Uranga, 95 min., Califórnia Filmes

Baseado no livro Memórias Póstumas de Brás Cubas, o filme conta a história de um homem que dedicou a vida à criação de um remédio para todos os males. Um dos destaques é a boa reprodução dos ambientes descritos pelo escritor. Para aproveitar isso, o ideal é escolher uma passagem do livro, pedir que a turma a retrate em um desenho e, então, mostrar como o diretor do filme transformou em imagens o mesmo trecho. "Isso ensina a ler de uma maneira mais imaginativa", completa Heloisa.

Memórias Póstumas, André Klotzel, 101 min., Europa Filmes, tel. (11) 2165-9000

Os estudantes se encantam pelo amor que o mestre sente pelas histórias e isso ajuda a mostrar que a leitura não é uma atividade mecânica. Muito pelo contrário. "A participação do leitor na construção do sentido do que está escrito é fundamental", ressalta Heloisa.

Para Helena Weisz, especialista em Língua Portuguesa e Literatura, de São Paulo, o bom autor sempre deixa fios soltos. "Cabe ao leitor uni-los, fazendo perguntas e criando respostas." A função do professor é dar meios para que essas pistas sejam descobertas e, com elas, surjam os significados.

Na literatura, tão importante quanto o que se diz é o como se diz. E na clássica essa característica é ainda mais latente. "Em arte, forma é conteúdo. Por isso, é preciso ressaltar a contribuição dos aspectos formais do texto", explica Helena. Dentre eles estão o uso figurado das palavras, o ritmo, as seqüências por oposição e simetria, as repetições de palavras e sons.

"Outros elementos que podem ser fundamentais para desvendar o texto são o narrador, a caracterização dos personagens, o tempo, o espaço e o tipo de discurso", completa. Quando esses aspectos da história são destacados, a garotada passa a construir um sentido e a criar hipóteses interpretativas, que precisam ser ampliadas, confirmadas ou refutadas.

É bom ficar atento, no entanto, a uma armadilha: em alguns livros didáticos, a literatura continua sendo usada como um pretexto para o ensino da língua, o que afasta qualquer um dos clássicos. "Os objetivos desse tipo de leitura não devem estar atrelados ao ensino de gramática, mas aos procedimentos de análise literária, do reconhecimento da complexidade de uma publicação e da relação entre o mundo das letras e a sociedade", destaca Heloisa Ramos.

Outra estratégia ineficaz é pedir a leitura de um título específico e depois aplicar um teste. "Tentar criar o gosto pelos livros por meio de um sistema de forçar a ler só para fazer uma prova é uma maneira infalível de despertar o horror nos estudantes", defende a escritora Ana Maria Machado.

Outro ponto importante: o educador necessita de muita preparação. Isso inclui reler o livro antes de indicá-lo - mesmo se já o fez outras vezes durante a vida -, conhecer como era a história do país na época em que foi escrito e descobrir aspectos da biografia do autor que possam gerar discussão. Nas palestras e exposições em homenagem ao centenário da morte de Machado de Assis, é possível se abastecer de informações.

A internet também é uma aliada nessa missão. A Academia Brasileira de Letras, por exemplo, construiu uma página recheada de histórias e dados sobre o escritor e sua obra (veja o endereço desse e de outros sites no fim da reportagem).

A vida do Bruxo do Cosme Velho

Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839 e morreu na mesma cidade em 29 de setembro de 1908. Descendente de um negro e uma portuguesa, cresceu numa casa simples no morro do Livramento, na então capital do país, em pleno período escravocrata. Autodidata, se tornou fluente em alemão, francês e inglês só para poder ler os escritores clássicos que mais admirava.

Antes dos 15 Anos, escreveu num jornal seu primeiro trabalho literário, o soneto À Ilma. Sra. D.P.J.A. Aos 16, foi contratado pela Imprensa Nacional como tipógrafo e aos 19 já colaborava com várias publicações. Além de jornalista, foi tradutor, crítico, contista, cronista, poeta, dramaturgo e romancista. Machado se casou em 1870 com a portuguesa Carolina Augusta Xavier de Novaes, seu grande amor e companheira até o fim da vida. Depois de casado, morou na rua do Cosme Velho, no tradicional bairro de mesmo nome.

Por causa desse endereço, ganhou o apelido de Bruxo do Cosme Velho, uma homenagem de Carlos Drummond de Andrade no poema A Um Bruxo, com Amor. Em 1873, iniciou a carreira de burocrata e funcionário público, o que garantiu seu sustento até a morte. Sua obra literária abrange quase todos os gêneros - seu primeiro livro publicado foi uma coletânea de poesias românticas.

Em 1887, junto aos maiores nomes da literatura de então, como Rui Barbosa, Olavo Bilac e Joaquim Nabuco, fundou a Academia Brasileira de Letras - tornando-se depois seu presidente perpétuo. Era igualmente admirado pela corte e pelo povo.

Quando morreu, uma multidão acompanhou seu velório. Por semanas, os cariocas lotaram a rua do Cosme Velho, prestando reverências e homenagens a ele e a seu trabalho. Para o crítico inglês Harold Bloom, um dos mais respeitados do mundo, Machado é o maior escritor em língua portuguesa de todos os tempos e um dos grandes autores que a humanidade já produziu.

Contos para os pequenos

Nos ciclos iniciais, o ideal é começar a trabalhar Machado pelos contos, compreensíveis por leitores de qualquer idade e com uma história bem próxima da realidade infantil (leia a indicação de dois deles no quadro abaixo). "Para adquirir o gosto pela leitura, é fundamental que a escolha dos títulos seja adequada à fase de Desenvolvimento do aluno", recomenda Cláudio Bazzoni, selecionador do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10.

O que não quer dizer que devam sempre ser apresentados exemplos simples. É saudável haver um certo estranhamento e até um descontentamento com as leituras, pois um pouco de dificuldade ajuda a formar a capacidade leitora. "Ao longo do ano, opções mais fáceis são intercaladas às mais refinadas para que cada um forme sua opinião sobre as histórias e com isso se posicione criticamente frente a elas", recomenda Ceccantini, da Unesp.

Antes de iniciar o trabalho de leitura, é essencial apresentar a biografia do autor. Foi o que fez a professora Evelim Santos com o 5º ano do Educandário Torres Pádua, em Parati, a 256 quilômetros do Rio de Janeiro. A cidade estava repleta de anúncios sobre a Festa Literária de Paraty, a Flip, que este ano homenageou Machado.

A meninada perguntava quem era aquele senhor desenhado nos cartazes. Evelim já tinha programado atividades sobre ele e resolveu antecipá-las para aproveitar tamanha curiosidade. Todos foram para o laboratório de informática e ela ensinou como pesquisar na internet a biografia do escritor. Falou também sobre a época em que ele viveu, a vida na corte e a sociedade de então - o que é essencial para a compreensão do contexto social ao qual a história se refere.

Evelim escolheu o conto Um Apólogo (leia uma seqüência didática sobre ele no quadro ao lado). Apólogo é uma narrativa cheia de lições morais e éticas, muito próxima à da fábula, com a personificação de seres inanimados. A narrativa de Machado trata de uma discussão entre uma agulha e uma linha usadas na costura de um belo vestido de festa para saber quem é a mais importante. Primeiro, foi feita a leitura.

Depois, a professora conversou com a garotada sobre o enredo. Por que a agulha e a linha estão disputando para ver quem é a mais importante? Qual o tema do conto? No que o autor queria fazer o leitor pensar? Será que há algo que não está escrito, mas que ele desejava que fosse compreendido? As hipóteses interpretativas foram apresentadas e coube a Evelim ajudar cada um a argumentar com seus pontos de vista e estimular a percepção do enredo.

Em seguida, ela pediu que as palavras desconhecidas fossem destacadas e os seus significados inferidos com base no contexto. O próximo passo foi realizar uma leitura compartilhada, comentando os pontos mais relevantes da história. Como atividade, Evelim propôs um debate sobre quem era mais importante: a linha ou a agulha.

"Procurei não interferir muito, deixando que todos argumentassem. A conclusão foi que cada uma tinha o seu valor", explica. Textos desse nível sempre geram uma reflexão, seja sobre a forma como foram escritos, seja sobre o enredo. Isso, entre outras coisas, é o que os diferencia das histórias com as quais as crianças normalmente têm contato.

Para 3º a 5º ano

O primeiro contato de um menino, Pilar, com a corrupção e a delação. Ambientada em uma escola de 1840, a história é apresentada em linguagem simples, com frases curtas, mas de grande impacto. As antíteses e os paradoxos permitem levantar uma série de discussões em aula. Um dos objetivos dessa leitura é a distinção entre conto e outros gêneros, como apólogo, fábula e lenda.

Conto de Escola, Machado de Assis, 40 págs., Ed. Escala Educacional, tel. (11) 3855-2201, 17,90 reais

Será que um alfinete pode ascender socialmente? Passear na cabeça de uma senhora elegante é mais digno do que na de uma mucama? Essas são algumas das questões levantadas no conto História Comum - presente no livro O Tesouro das Virtudes para Crianças 2 -, que inspira discussões sobre valores sociais. A história serve como mote para a discussão dos tipos de narrador.

O Tesouro das Virtudes para Crianças 2, Ana Maria Machado (org.), 104 págs., Ed. Nova Fronteira, tel. (21) 2131-1111 , 34,90 reais

Romances para os jovens

A partir do 6º ano, é possível fazer uma transição, com contos mais densos (leia a indicação de dois deles no quadro à esquerda). No 7º, é viável começar a trabalhar com as grandes histórias de Machado. Um dos títulos que se encaixa bem nessa faixa etária é Dom Casmurro (confira uma seqüência didática sobre o romance no quadro da página ao lado). O enredo gira em torno de Bentinho, um jovem aristocrata carioca, que desconfia que a mulher, Capitu, cometeu adultério.

O escritor faz um jogo lingüístico interessante e deixa no ar a dúvida: ela traiu ou não? Na EMEF Professor José Negri, em Sertãozinho, a 305 quilômetros de São Paulo, a questão embalou a discussão na 8ª série. A professora de Língua Portuguesa Sueli Savegnano começou abordando a biografia de Machado.

Para propor a leitura de Dom Casmurro, ela criou uma expectativa contando pontos do enredo e explicando como a ambigüidade sobre o comportamento de Capitu se transformou numa das questões mais debatidas no meio literário nacional. "A turma não via a hora de começar o livro."

Ela destacou os recursos lingüísticos utilizados pelo autor para deixar a suspeita no ar. Primeiro, leu trechos que mostravam o ciúme de Bentinho e as desconfianças que ele tinha em relação à mulher. Depois analisou as falas de personagens secundários, como as insinuações de José Dias e as reticências de Justina. Por fim, destacou as passagens que mostravam o ponto de vista de Capitu.

Então, uma grande discussão em aula foi armada. Cada um tinha de contar um pouco do que tinha entendido e adotar uma posição: Capitu traiu ou não? Para defender a "sentença", era necessário dar exemplos. "Alguns se exaltavam e sustentavam sua teoria com muito furor", lembra Sueli.

As hipóteses interpretativas foram debatidas e chegou-se a um entendimento: Capitu é inocente. Machado queria que os leitores se indagassem sobre as possíveis interpretações da verdade e levar a sociedade da época a refletir sobre como as fofocas podem prejudicar uma pessoa.

As leituras na juventude tendem a ser pouco profundas por causa da impaciência, da distração e da inexperiência do leitor. Mas elas têm outro lado, riquíssimo.

"Podem ser formativas, no sentido de dar forma às experiências futuras, fornecendo modelos, recipientes, termos de comparação, esquemas de classificação, escalas de valores, paradigmas de beleza - coisas que continuam a valer mesmo que nos recordemos pouco ou nada do livro lido na juventude", escreveu Italo Calvino.

Em suma, quando se tem contato com as narrativas clássicas desde cedo, os encontros futuros com as grandes obras da literatura tendem a ser ainda mais transformadores. A escola que ignora essa experiência não cumpre bem seu papel.

Para 6º a 9º ano

Em O Caso da Vara - um dos textos presentes em Contos -, Damião é um jovem seminarista que não suporta a idéia da carreira eclesiástica, que o pai quer obrigá-lo a seguir. O conto serve de base para uma discussão sobre relações familiares e de poder e inspira a análise das características do texto argumentativo e dos articuladores do discurso.

Contos, Machado de Assis, 120 págs., Ed. L&PM Pocket, tel. (51) 3225-5777, 9 reais

O conto O Enfermeiro narra a história de Procópio, um homem que cuida de um velho coronel doente que o maltrata. Um dia, ele se descontrola e estrangula o patrão. O texto - presente no livro Várias Histórias - serve de mote para uma análise sobre a relação entre literatura e sociedade.

Várias Histórias, Machado de Assis, 160 págs., Ed. Ática, tel. 0800-115-152, 19,90 reais

Quer saber mais?

CONTATOS

Educandário Torres Pádua, R. E- Loteamento Parque Imperial, 29, 23970-000, Parati, RJ, tel. (24) 3371-2159

EMEF Professor José Negri, R. Jordão Borghetti, 147, 14170-120, Sertãozinho, SP, tel. (16) 3942-2811

BIBLIOGRAFIA

Almanaque Machado de Assis, Luiz Antonio Aguiar, 312 págs., Ed. Record, tel. (11) 3286-0802, 50 reais

Como e Por Que Ler os Clássicos Universais Desde Cedo, Ana Maria Machado, 146 págs., Ed. Objetiva, tel. (21) 2199-7824, 32,90 reais

Dom Casmurro, Machado de Assis, 232 págs., Ed. L&PM Pocket, tel. (51) 3225-5777, 12 reais

Machado de Assis, um Gênio Brasileiro, Daniel Piza, 416 págs., Ed. Imprensa Oficial, tel. (11) 3105-6781, 60 reais

Por Que Ler os Clássicos, Italo Calvino, 280 págs., Ed. Companhia das Letras, tel. (11) 3707-3500, 43 reais

Um Apólogo, Machado de Assis, 32 págs., Ed. DCL, tel.(11) 3932-5222, 32 reais

INTERNET

Vídeos e textos sobre obras de Machado

Material sobre a vida e a obra do escritor

Obra completa de Machado

Vídeos com interpretações dos contos do autor

Compartilhe este conteúdo:

Tags

Guias

Tags

Guias