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6 conteúdos para refletir sobre a escravidão com a turma

Saiba por que o 13 de Maio não é comemorado como o Dia da Consciência Negra e entenda as consequências de tantos anos de escravidão

POR:
Paula Salas
Exposição "Emancipação, inclusão e exclusão. Desafios do Passado e do Presente" (IMS-2013) . Crédito: Reprodução Youtube

No dia 13 de maio, relembramos a assinatura da Lei Áurea. Em 1888, como resultado de pressões externas e internas, a princesa Isabel assinou o fim da escravatura no país. No continente americano, o Brasil foi o último a acabar com a escravidão, e ainda temos um longo caminho até dar fim às heranças desse período que deixam marcas nas relações sociais até hoje. Por isso, selecionamos 5 conteúdos da NOVA ESCOLA para ente

nder o contexto da abolição e refletir sobre o assunto:

O fim da escravidão foi imediato?

Por leis anteriores, muitos negros já não eram mais escravazidos em 1888. Com resistência de alguns fazendeiros e a maior dificuldade de circular informações, no dia 14 de maio o país ainda não havia acordado com toda a população livre e, por isso, o fim da escravidão não aconteceu de forma imediata.

Quem foram os protagonistas da Abolição?

É importante analisar o processo histórico da Abolição no Brasil e refletir, criticamente, sobre a figura da princesa Isabel, além de evidenciar o papel dos verdadeiros abolicionistas. Nesse conteúdo, você pode baixar um jogo de Verdadeiro ou Falso para aprofundar as reflexões com a turma

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Por que o Dia da Consciência Negra não é 13 de maio?

Apesar da abolição da escravidão ser o principal marco da luta dos negros por sua liberdade, a data estabelecida foi 20 de novembro, aniversário da morte de Zumbi dos Palmares (1655-1695), símbolo da resistência negra. Especialista explica que é uma questão de protagonismo, que não é entendido com a assinatura da Lei Áurea.

Abolição, sim. Igualdade? Ainda não

O país foi construído com base na exploração dos povos africanos que foram trazidos para cá pelos europeus e, mesmo com o fim da escravidão, a população negra no país sofre com o racismo estrutural e não tem acesso às mesmas oportunidades.

Estudar a escravidão a partir de referências locais

Em Leopoldina, Minas Gerais, o professor João Paulo Pereira de Araújo percebeu que seus alunos não sabiam que a cidade havia sido uma das regiões do Brasil com mais escravizados e viu uma oportunidade para estudar a história local do município, aprofundar-se nesse período e incentivar que os alunos refletissem sobre as heranças da escravidão na cidade.

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Escravidão contemporânea

Não apenas para estudar o passado, mas o tema também pode gerar uma reflexão sobre as condições de trabalho e o que pode configurar uma situação análoga à escravidão. Apesar de não ser mais nos mesmos moldes que o período colonial, ainda há pessoas que trabalham em condições sub-humanas.

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